terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Trote Universitário

Ontem dia 08 começou as aulas da faculdade UNITAU (Universidade de Taubaté), e com uma atenção redrobrada ao trote. Aquela recepção calorosa que os veteranos (alunos que tem mais tempo na faculdade).
E essa atenção é até louvável uma vez que o trote nos últimos anos aqui na cidade de Taubaté virou motivo, para humilhações e espancamento e constragimento ilegal.
Tanto que alunos da Medicina da Universidade foram punidos no ano passado devido a este fato.
A entrada na faculdade é para todos os pais uma grande vitória e para os filhos um grande sonho. Não é só pelo fato de que ali sairá grandes profissionais, mas é dali que sairá um ser humano que terá noções de como viver em sociedade, onde terão que se relacionar com os outros e acima de tudo ultrapassar barreiras.
O trote pode até ser saudável, uma vez que não interfirá numa agressão moral ou fisica a outrém.
Pensando nisso a Câmara Federal aprovou uma lei no dia 18/02/2009 que é contra o Trote Universitário. leia aqui matéria sobre a lei

Reveja o cronologia de trotes violentos entre 1980 até 1999.

Entre março de 1980 e fevereiro de 1999, muitos trotes violentos tiveram uma grande repercussão no Brasil, pois acabaram resultando na morte dos calouros envolvidos. Em março de 1980, Carlos Alberto de Souza, calouro da Universidade de Mogi das Cruzes (SP), não aceitou que alguns “veteranos” cortassem o seu cabelo. Revoltados, os estudantes que praticavam o trote agrediram Souza com socos e pontapés em todas as partes do corpo - o “calouro” não resistiu aos atos de violência e morreu.
Dez anos depois, exatamente em março de 1990, o Estudante de direito George Parreira Mattos morreu em conseqüência de uma parada cardíaca, quando tentava fugir de um trote, em Rio Verde (GO).
No Brasil, o trote violento não atingiu apenas estudantes universitários. Em 1991, Júlio César Oliveira, matriculado da 8ª série da Fundação Instituto Tecnológico de Osasco (SP), reagiu a um trote e foi morto com golpes de tesoura.
Em 1992, uma punição severa. O estudante de economia Alexandre Spencer Vasconcelos foi expulso da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Campinas (SP) por ter praticado um trote violento. No ano seguinte, a Unesp (Universidade Estadual Paulista) criou uma comissão para apurar trotes violentos e a PUC simplesmente baniu a prática dentro de duas instalações. Outras universidades brasileiras também seguiram o exemplo.
Mesmo assim, os trotes violentos continuaram. Em 1993, Ugo Luís Boattini Junior, aprovado no curso de engenharia da Unesp de Guaratinguetá (SP), abandonou a vaga depois de ser submetido a humilhações. O “calouro” foi muito agredido e teve um peso de sete quilos amarrado a seus órgãos genitais.
Em fevereiro de 1999, mais uma morte durante a realização de um trote. Calouro da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Edison Hsueh foi encontrado morto na piscina da associação atlética dos alunos. A tragédia aconteceu um dia depois de o estudante participar de um churrasco oferecido pelos “veteranos”.
Depois da morte de Hsueh, a Justiça e as universidades agiram em conjunto para estabelecer algumas normas para o trote. Foi criada uma nova modalidade de recepção aos estudantes novatos, o trote solidário, que nunca mais saiu de moda.

Fonte da Cronologia de shvoong

Leia Mais sobre o trote em Taubaté AQUI

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