quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Diário Viagem Salvador - Bahia

Dia 14/02/2012


Esta viagem também considerada como uma aventura como a última, pois me programei menos de um mês de antecedência.
Hoje em dia só não viaja quem não quer, com preços bem atrativos, é claro que precisa-se ter um pouco de paciência para se procurar melhores ofertas.
E foi exatamente isso que marcou esta minha nova aventura.
Desta vez a pessoa que me acompanhou foi o Victor.
A busca incensante por algum lugar foi a que mais demorou, já que a cidade estava tomada por foliões sedentos a muito tempo, tanto que não conseguimos hotéis ou hostéis baratos na cidade.
E o pacote para 5 dias não saia por menos que R$ 1000,00 nas vagas que ainda restavam, e com uma observação, eu teria que dormir numa cama de casal com meu amigo.
Desistimos e começamos a procurar quartos para alugar, então entrei em contato no Pensionato da Dona Iara, com um preço bem atrativo, metade do preço e com camas individuais, o que viria a ser um problema mais tarde seria a localização, que ao meu ver era um pouco distante dos circuitos do carnaval Barra Ondina e Campo Grande.
Mas irei enfatizar esta questão mais tarde.
Voando por Webjet de Guarulhos a Salvador (R$ 359,20), Quase de graça nesta época do ano.
Mas alguns pontos me chatearam, primeiro você não sabe e não é informado por ninguém que a empresa aérea está operando no Terminal 4 do aeroporto de Guarulhos e ainda que a Infraero disponibiliza um ônibus para   os usuários nos terminais 1 e 2 até o novo terminal.
Segundo ponto, já voei com a empresa, mas senti muita diferença das demais.
Por exemplo, a aeronave parece mais apertada que antes, os lanches oferecidos (no menu e que são pagos) tanto na ida como na volta faltou alguma coisa. Na ida não havia um combo oferecido e na volta não havia nenhum lanche a não ser bebidas).
Os comissários de bordo até que tentavam, mas não havia naturalidade, parecia que estavam mesmo por obrigação e não por prazer em trabalhar.
Horário de embarque as 18:45 confirmado.
Chegando a Salvador as 21:00.
Levei um susto com o preço de táxi, duas empresas operam dentro do aeroporto, a Comtas e a Coometas, ambas cobram R$ 97,20 para percorrer os 28 km do aeroporto até a cidade.
Existem meios alternativos tais como ônibus e táxis irregulares que fazem de tudo para pegar passageiros.
Consegui um táxi por R$ 50,00 até o bairro Engenho velho de Brotas. Isso combinado na hora.
Conversando com motorista ele me informou que eles participavam de uma cooperativa, mas nem sequer disse o nome da tal cooperativa.
Decidi pegar o táxi por ser a forma mais segura de chegar ao meu destino, uma vez que fui alertado tanto por pessoas amigas, quanto pelas autoridades aeroportuárias que a cidade é violenta.
Chegando ao pensionato por volta das 22:30, de primeiro momento não existe placas de sinalização, e isso atrapalha quem chega.
A instalação se deu no primeiro quarto, próximo a rua.
Ambiente simples, com regras de utilização de suas áreas, tais como cozinha e lavanderia, assim como internet.
Cheguei e todos estavam na sala assistindo televisão.
Decidi comer pizza.
Entrei em contato com o Victor pela internet, para saber quando ele iria chegar.
No pensionato não existia banho quente, somente chuveiro frio. Ponto este que pra um paulista que adora um banho quente, se torna negativo.
Mesmo assim sentia a necessidade de um bom banho.
Fui me deitar cedo, pois a viagem foi realmente cansativa.








15/02/2012

Acordei as 8 da manhã, com planos de ir a praia.
Mas o Victor havia me dito que iria chegar as 8:00 horas.
Tal hora que não se confirmou.
Ele e o amigo dele chegou por volta das 11:00 da manhã.
Decidimos dormir um pouco e as 14:00 acordamos, o Rodrigo havia decidido ir embora.
Então levantamos e decidimos almoçar em um restaurante a poucos metros do pensionato.
Comida tradicional baiana, com aqueles temperos fortes, que só a comida baiana tem.
Como mencionado la acima, o pensionato parecida ser longe dos principais pontos da cidade.
Mas contava com vários pontos de ônibus (valor da passagem R$ 2,50), com diversas alternativas, assim como táxis que passavam a qualquer hora na porta do pensionato, pois estávamos a Rua Frederico Costa, no bairro Engenho Velho de Brotas, bem aos pés do viaduto dos Galés.
E a 20 minutos dos circuitos.
Decidimos ir ao Pelourinho.
Pegamos um ônibus e saltamos quase de frente ao Mercado Modelo, um tradicional centro de artesanato típico da capital baiana.
Logo após seguimos ao Elevador Lacerda, o tradicional elevador que nos levaria da parte baixa da cidade para a parte alta, a tarifa de utilização do mesmo é R$ 0,15.
E de lá você pode se deliciar com uma bela vista, para o mar e o por do sol.
Seguimos empolgados pelas ruelas da cidade histórica, comemos acarajé (minha estréia), uma delicia.
Haviam poucos turistas, mesmo sendo véspera da abertura oficial do Carnaval.
Logo após descemos novamente o Elevador Lacerda e pegamos um ônibus para seguir ao Porto da Barra.
Já começava o esquenta das prévias do Carnaval e decidimos tirar algumas fotos.
Foi quando passei um dos piores momentos da viagem.
Observamos que várias pessoas corriam sem rumo, quando um rapaz na mais pura maldade saiu do grupo e pulou com o cotovelo bem na região do meu peito, fazendo com que eu caísse e ficasse sem condições de levantar, ficando sem folego para respirar.
Depois de alguns minutos consegui me levantar e ainda cambaleando com a ajuda do Victor consegui ir para a calçada e ali fiquei deitado até me recompor.
Decidimos voltar ao Pensionato e conhecer uma balada.
A balada fica localizada no bairro Rio Vermelho.
A balada San Sebastian,uma tradicional balada da cidade com entrada no valor de R$ 20,00.
Com 3 ambientes, no primeiro piso rolava tradicionais músicas da cena eletrônica, no segundo piso, o que animava o povo era as marchinhas de carnaval e por fim o último piso contava com a área vip e nos fundos área para fumantes com bar.
A saída se deu por volta das 6:00, também com mais um incidente.
Havendo uma tentativa de assalto, com o Victor e mais algumas pessoas que estavam esperando o ônibus de volta pra casa.
Decidimos andar em grupo para evitar, mais problemas.
Chegamos em segurança.







16/02/2012

Acordamos ao meio dia.
Dia de abertura oficial do carnaval.
Decidimos ficar o dia sem fazer nada, afinal queríamos ficar preparados para o carnaval.
Então combinamos de ir para o circuito Barra Ondina (Eu Mel, Isaac e mais tarde encontraríamos o Fernando e o Victor), pois o circuito Campo Grande, segundo moradores da cidade era muito perigoso.
Pegamos um ônibus, e saltamos próximo ao shopping Iguatemi que ficava próximo ao circuito, as ruas tomadas por foliões e o carnaval já havia começado.
Nos fixamos um pouco depois do Farol, em um dos becos.
Ficamos no beco da Off, Nome dado a este beco, pois ali funciona outra balada que se chama Off.
Conhecido como o beco dos gays no carnaval.
As vezes a chuva passageira atrapalhava um pouco, mas estávamos no carnaval de Salvador.
Lembrando que para nossa folia, decidimos nos precaver em vários aspectos, tais como, não levar celulares, câmeras e levar sempre pouco dinheiro, pois as mãos lá são realmente leves no meio do povo.
O Victor louco sumiu do nada e nos fez esperar até 7:00.
E não apareceu.






17/02/2012

Chegamos por volta da 8:00 da manhã, e o Jânio outra figuraça, estava pronta para ir a praia.
Pegamos carona com ele (Eu, Isaac e Fernando).
Seguimos a praia Porto da Barra.
E ao chegar deparamos com uma legião de vendedores ambulantes e pessoas vorazes para alugar uma cadeira.
Lá a cada 10 pessoas que me deparei, 7 eram para te oferecer algum produto ou serviço.
Algo que quase estraga a grande beleza daquelas águas da Bahia de Todos os santos.
Praia quase vazia, pudemos entrar naquele mar de água quente.
Saímos da praia e ficamos em um barzinho, que se localiza ali a beira-mar.
Depois de várias rodadas de cerveja e muita brincadeiras e conversas retornamos acabados pra casa.
A noite prometia, então decidimos descansar.
Chegamos por volta das 11:00 horas da noite no Circuito Barra Ondina, para mais um dia de pura folia.
Dia em que decidimos ficar em uma rua paralela ao Circuito.
Foi super tranquilo  e conseguíamos paquerar e curtir o carnaval.








18/02/2012

Dia de ver Ivetona na Avenida.
Linda como sempre e com aquela energia que contagiou todo mundo.
Ganhei um abadá para desfilar no Bloco Coco Bambu, com nada menos que Asa de Águia.
Meu que coisa sensacional.
Eu pulando bem pertinho do trio elétrico.
Momento super especial.
E a cada segundo que se pula, as energias se renovam.
Neste momento pude de fato ver o tamanho do circuito.
Desde o Porto da Barra a Ondina.
Demora quase 3 horas pra passar todo o circuito, senão mais.
Estava muito feliz e ao mesmo tempo triste, pois no outro dia de manhã estaria de volta a minha velha rotina.
Retornamos em nosso camarote vip, assim como decidimos.
E pudemos acompanhar diversos blocos passando na avenida.
Depois de horas de azaração, saímos antes mesmo da Daniela Mercury entrar na avenida.
Exaustos, por horas e horas na avenida.
Paramos em um restaurante e comemos um prato típico da Bahia, a Moquequa Baiana, de camarão.
Gente que comida divina.
O preço, já não.
Uma porção R$ 65,00.
Isso porque o dono do estabelecimento nos informou que em alguns pontos da cidade o preço batia a casa dos R$ 80,00.
Valeu a pena.
Retorno para casa.






19/02/2012

Levantei as 7:00, queria arrumar as malas com calma.
Por volta das 9:00 sai de casa.
A hora da despedida foi super tensa.
Queria tanto poder ficar, mas os deveres me chamavam.
Subi em um ônibus com destino a Rodoviária de Salvador. Não demorou e subi num segundo.
Meu embarque começaria as 12:35, mas como o meio de transporte escolhido era o ônibus precisava realmente sair mais cedo.
Da rodoviária até ao aeroporto o tempo médio do trajeto é no mínimo 1 hora e meia.
Já no aeroporto, fui ao Casa do Pão, e fui muito mal atendido.
A atendente nem deu a devida atenção, não limpando a mesa e sequer tirando meu pedido.
Sai da mesa e fui procurar outro local para comer.
Subi ao piso superior e fui direto a única loja, que não me lembro o nome (sem ser a tabacaria), comprar um maço de cigarro, e para minha surpresa a atendente me informou que só me venderia o cigarro se eu tivesse troco, pois ela estava sem troco.
Peguei o cigarro e segui ao Giraffas, outra decepção. O sistema caiu e a moça sequer tentou passar o cartão, me entregando o cartão dizendo que estava sem sistema.
Fui ao lado e comi no Bob's, com um pouco mais de respeito e certa atenção os funcionários me trataram super bem.
A calmaria do povo baiano, não sei se todos são assim, me deixou perplexo.
Então segue dicas expressivas:
Jamais fique sem troco;
Nada será de graça;
Se você precisar de pegar um ônibus e não sabe, pergunte sim, mas pergunte para mais de uma pessoa, as vezes um diz que não passa no devido lugar, mas passa na rua detrás ou vai até um quarteirão antes, passamos por diversas situações como essa.
Na praia, não pense que irá ficar de boa sem receber ofertas de diversos serviços, desde cadeira de aluguel a compras de óculos escuros.
E jamais ande pela cidade, mostrando celulares e com muito dinheiro, a cidade é considerada violenta.
Embora todos essas dicas sejam duras.
Vale a pena conhecer as belas praias da cidade, assim como o Pelourinho.
Digo apenas estes dois pontos, pois como estive no Carnaval só consegui ter tempo para ambos.
Embarquei rumo a Taubaté chegando por aqui as 17:30, concluindo mais esta viagem.


















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