sábado, 31 de março de 2012

Sozinho


Olho pela janela.
Você está indo embora sem olhar para traz.
E por alguns segundos lembro-me, que ontem a esta hora você me dizia que queria viver ao meu lado pela eternidade.
Das cartas trocadas, cheias de palavras melosas.
Ah e quando estivemos a beira da praia como casal apaixonado.
O que acontecerá com aquela música que intitulamos nossa?
No ombro de quem irei chorar naquele filme triste?
A sala de cinema terá que ser esquecida, pois com quem irei ficar agarradinho.
Decidi não chorar mais.
Já passou a hora de demonstrar o quanto está dilacerado meu coração.
Você não precisa saber o quanto dói.
Como irei explicar a todos que acabou?
Meu coração pede como um mantra que você retorne.
Analisando tudo, queria saber o que te fiz.
Será que foi alguma coisa que te fiz ou falei?
Aonde é que errei?
Confesso que fui fraco em não te dar o que provavelmente você esperava receber.
Não quero ouvir aquele velho e fraco bordão: O problema sou eu e não você.
Esquecer sei que será difícil.
E com um piscar de olhos o ranger do portão sela de vez a nossa história.


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